Nem só de circuito hollywoodiano se vive na Netflix. Há vida – e que vida – fora desse eixo que muito nos agrada, mas há tempos nos causa a sensação de “mais do mesmo”. A Netflix tem apostado em títulos muito bons lá fora. Grande exemplo é “La Casa de Papel“, série espanhola que caiu na graça dos brasileiros. Entretanto, muitos deles chegam sem muito estardalhaço e, assim, passam despercebidos.
Por esse motivo escolhemos quatro novidades bem bacanas: uma alemã, uma americana (sem cara de Hollywood), uma francesa e uma argentina. Confere e depois conta pra gente o que achou 😉
Começo dizendo que é uma série bem complicada e não é exagero dizer que talvez seja uma das mais complicadas da Netflix. Tudo começa com o desaparecimento de duas crianças e aos poucos vamos descobrindo histórias escondidas por detrás das cortinas de quatro famílias principais. Mas o mais incrível da história está nas viagens no tempo e um entrelaçamento temporal de pirar a cabeça de qualquer fanático por séries. Na cidadezinha de Winden, na Alemanha, que parece estar até meio perdida no interior, há uma conexão entre passado, presente e futuro.
Uma mãe de família comum num dia de fúria comete um terrível assassinato e não consegue explicar o que a motivou. Um investigador busca além do crime, vai à fundo e desenterra o que está oculto na mente da assassina. Uma produção de dois atores conhecidos: Bill Pulmann e Jessica Biel, mas não se engane. Não são só dois rostos conhecidos; a série foi aclamada, recebeu indicações em premiações e já tem a sua segunda temporada confirmada, dessa vez com Carrie Coon no papel principal, e Pulmann, retornando como Ambrose.
Tá aí um drama francês fácil de maratonar. De início você pensa que se trata de uma série de serial killer, mas se deparar com uma mulher neste papel é só o início das surpresas. Isso porque em sua grande maioria os assassinos são homens. Após matar “homens ruins”, Jeanne Deber (Carole Bouquet), fica conhecida como a “Louva-a-deus”. Passados 25 anos, surge um imitador que copia seus crimes e, então, Feracci (Pascal Demolon), superintendente da polícia que a prendeu Jeanne, fica encarregado de cuidar do caso. Ela aceita colaborar, entretanto, exige que Damien (Fred Testot), seu filho e agora e agora policial, também esteja na equipe de investigação.
Por último mais uma trama bem desenhada e amarrada. O título se refere à síndrome de estocolmo, nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo de amor ou amizade perante o seu agressor. A série é construída em flashbacks, e assim acompanhamos a história da jornalista Rosario Santa Cruz (Juana Viale), do procurador (Luciano Cáceres), e do meio irmão infiltrado Gonzalo (também conhecido como agente H (Esteban Lamothe)).
O objetivo principal de todos é acabar com uma rede de tráfico humano, mas no desenrolar da história isso se torna apenas o plano de fundo. Isso porque a história dos personagens principais possuem mais segredos do que se imagina.
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