Crítica | Como Treinar o Seu Dragão 3 (2019)

Excelência em contar uma história. Assim pode ser resumida a saga de Banguela e Soluço. Em Como Treinar o Seu Dragão 3, a franquia se encerra de maneira extremamente satisfatória e bem amadurecida, ainda tratando de temas não tão simples de maneira leve mas não condescendente.

Neste último capítulo da franquia, somos apresentados a Grimmel, mais um vilão que – retomando o histórico da série – também é um caçador de dragões, mas  um que especificamente está em uma caçada aos fúrias da noite. Logo, Soluço e Banguela têm que encontrar uma maneira de derrotar Grimmel.

Embora a temática se repita um pouco na figura do vilão, o que chama a atenção é a qualidade da história no tocante  do desenvolvimento dos seus protagonistas e do restante do grupo, valendo uma menção especial ao desenvolvimento da relação entre Soluço e Astrid, que foge do lugar comum e está longe de ser um romance bobo presente na trama só porque é necessário um par romântico. Ainda entre os novos personagens a fúria da luz, apresentada bem no comecinho do filme, é muito cativante e rende alguns momentos bem engraçados, outros muito lindos visualmente, ao lado de Banguela.

A história caminha de maneira muito natural para o seu encerramento, e a saga Como Treinar o Seu Dragão é desde o início uma história sobre família, perda e amizade; estando esses três elementos mais presentes que nunca neste filme. É uma recomendação certa pra quem já assistiu aos anteriores e também quem ainda não. Vamos dar adeus ao Banguela e ao Soluço nos cinemas.

Nota: 9,5

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