Crítica | Paris 8 (2018)

Chega aos cinemas nessa quinta-feira, dia 17, o filme francês Paris 8. Dirigido por Jean Paul Civeyrac. O longa conta a história de Etienne (Andranic Manet), um jovem que sai de sua cidade natal em Lyon para estudar cinema em Paris.

Acompanhamos a jornada de Etienne na capital francesa, enquanto ele encontra outras formas de pensar e se relacionar e busca por sua própria identidade no mundo do cinema.

O filme é contado em preto e branco e grande parte das cenas são devotadas a longas discussões sobre livros, cinema e as angústias dos jovens artistas.

cena do filme “Paris 8”

Toda escolha estética  é uma forma de contar visualmente uma narrativa. No caso de Paris 8, o fato do filme ser em preto e branco parece ter sido uma forma que a direção encontrou de trazer a atenção para os diálogos e as trocas de referências presentes na cena. Além disso, apesar de alguns momentos alegres; o filme tem um tom extremamente melancólico em sua narrativa e os tons de cinza, com pouco contraste, traduzem essa sensação na estética fílmica.

Porém, apesar da quantidade de referências, ou talvez justamente por isso, o filme, com seus 137 minutos, acaba sendo um pouco cansativo e se restringe a um público que consiga dialogar com as referências dos personagens. Apesar disso, o filme traz momentos interessantes e alguns questionamentos  discutidos pelos personagens podem ficar na cabeça de quem assiste ao filme mesmo dias após ter ido ao cinema.

nota: 5/10

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