Crítica | Baywatch (2017)
Baseado na série de sucesso dos anos 90 de mesmo nome, Baywatch, que no Brasil era conhecida como S.O.S. Malibu, ganhou um filme esse ano.
O longa apresenta o famoso personagem Mitch Buchannon, antigamente interpretado por David Hasselhoff na pele de Dwayne “The Rock” Johnson, só essa escolha dá-se a entender os rumos que o filme tomaria. Outro protagonista é o famoso nadador Matt Brody (Zac Efron), claramente inspirado no narcisista e polêmico Ryan Lochte. Juntos, eles e sua equipe, tentam investigar uma conspiração criminosa que ameaça seu local de trabalho.
Baywatch constrói então uma reunião de atores e temas que podem atrair públicos diferentes para as salas de cinema, o que pode ser bastante arriscado, mas o filme consegue passar bem e funciona. A trama então trata de uma resolução quase policial, que é sempre retomada nos diálogos, que não devia acontecer, mas acontece e tem de pano de fundo a costa de Emerald Bay. O cotidiano dos personagens não é muito aproveitado, e o filme segue pra linha de filmes de ação do The Rock. A construção de piadas sexuais, ao estilo American Pie, uso exacerbado de homens e mulheres com pouca roupa, ação e pequenas referências a antiga serie, são um combo que vai agradar ao grande público.
Os atores não fazem nenhum papel muito diferente do que estamos acostumados a ver, a grande novidade é vermos eles interagindo, como The Rock e Zac Efron, de segmentos distintos, o que gera várias piadas prontas. Além dos dois o filme conta com a participação de Alexandra Daddario (Terremoto: A Falha de San Andreas), Priyanka Chopra (Quântico), Jon Bass (Loving), Kelly Rohrbach e Ilfenesh Hadera (Billions).
Pra quem quer rir com pouco, ver um filme de ação e acompanhar um suspense, Baywatch funciona bem. Não é a série, mas usa alguns elementos pra construir algo legal de entretenimento.
Nota: 7.5