Crítica | Santa Clarita Diet (2ª Temporada)

E só fica mais estranho!

Estranho é a única palavra capaz de descrever todos os episódios de Santa Clarita Diet. E isso não é algo ruim. Com um roteiro bem amarrado, permitindo brincadeiras até com os limites das paredes (calma, a 4° parede ainda não foi quebrada), e um elenco bem dirigido, a história de Sheila e Joel se expande e só fica mais estranha!

Sheila e seu marido Joel são corretores de imóveis. Vivem uma vida tranquila e normal, bem nos padrões americanos, com direito até a filha adolescente com forte personalidade. A vida da família vira de cabeça pra baixo quando Sheila, tecnicamente, morre e volta à vida com uma restrita dieta baseada em carne humana. A série é uma produção Original Netflix e foi criada pelo veterano na TV Victor Fresco.

Em sua segunda temporada vemos a trama evoluir e ganhar novos personagens. De forma despretensiosa e menos chocante que em sua primeira temporada, Santa Clarita Diet constrói em sua sequência um background para todo o problema, humanizando os personagens e acrescentando alguns elementos de humor negro, além de abordar (sem aprofundamento) com naturalidade questões sociais —  o que para alguns pode sair como um roteiro estufado e com muitas cenas desnecessárias, mas que dentro do conjunto, funciona.

Os personagens são tremendamente caricatos, e cada um tem o seu propósito na história estabelecido. Não ficam tempo demais na tela para que fiquem chatos, mas o tempo necessário para serem estranhos o bastante. Os roteiristas conseguiram dar à série da Drew Barrymore um fôlego a mais, criando plot twists, e acontecimentos bem inteligentes, prendendo a sua atenção até o fim de forma divertida e, mais uma vez, estranha.

Nota da temporada: 8

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