Crítica | The Titan (2018) Netflix

É 2045 e a Terra está em colapso. Inundações, fome e guerras podem destruir tudo o que conhecemos em 15 anos. Precisamos então de um novo lar: Titan, a maior lua de Saturno e único corpo celeste com atmosfera minimamente semelhante a da Terra. Mas para que possamos habitar Titan, precisamos deixar as bases limitadoras do homo sapiens sapiens.

Mesmo que The Titan seja um poço de erros, temos alguns pontos bons a serem destacados no longa, principalmente em seus dois primeiros atos que são bem desenvolvidos e acertam no ritmo e na dose de mistério. Destrincham aos poucos o ritmo da vida naquele universo, e ver a transformação do personagem principal a cada dia é instigante, se mostrando simples ao mesmo tempo que inspira uma complexidade na situação.

Os erros começam com a tentativa de desenvolvimento dos personagens. A falta de química entre os protagonistas, o casal Abigail (Taylor Schilling), e o Tenente Rick (Sam Worthington), é apenas o que mais grita no filme. Sabemos pouco da história de todos os personagens apresentados e não temos sequer um diálogo que faça nos apegar a ao menos um deles. Dessa forma, para nós espectadores, qualquer coisa que acontecer no filme, está “ok”.

O terceiro ato do filme traz o ápice de uma ideia bem plástica e cheia de significado e simbolismos, destruída por um twist forçado protagonizado por personagens sem motivações aparentes. A edição não funciona, a direção estava ausente e apenas a ideia se destaca. O filme termina e a sensação é a de que tinha um filme ali no início do projeto, mas não era esse.

Nota: 5

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