O Grande Circo Místico é a aposta brasileira para o Oscar 2019
Nessa quarta-feira (11 de setembro) a Academia Brasileira de Cinema reuniu a imprensa na Cinemateca Brasileira, para anunciar o filme eleito para representar o Brasil na competição de melhor filme estrangeiro, no Oscar 2019. A escolha foi feita pela Comissão Especial de Seleção, formada por membros indicados pela Academia Brasileira de Cinema. Eles decidiram entre 22 filmes selecionados que foram:
- Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi;
- Dedo na Ferida, de Silvio Tendler;
- Ferrugem, de Aly Muritiba;
- Antes Que Eu Me Esqueça, de Tiago Arakilian;
- Yonlu, de Hique Montanari;
- O Caso do Homem Errado, de Camila Lopes de Moraes;
- Encantados, de Tizuka Yamasaki;
- Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor;
- Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg;
- Como é Cruel Viver Assim, de Julia Rezende;
- Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança;
- Talvez Uma História de Amor, de Rodrigo Spada Bernardo;
- Canastra Suja, de Caio Sóh;
- Entre Irmãs, de Breno Silveira;
- O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues;
- Benzinho, de Gustavo Pizzi;
- Além do Homem, de Willy Biondani;
- Unicórnio, de Eduardo Nunes;
- O Desmonte do Monte, de Sinai Mello e Silva Sganzerla;
- O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida;
- Alguma Coisa Assim, de Mariana Bastos e Esmir Filho; e
- As Boas Maneiras, de Juliana Rojas e Marco Dutra.
O filme escolhido foi O Grande Circo Místico, de Cacá Diegues. O filme conta a história de uma família proprietária do circo, desde 1910 até os dias de hoje, utilizando-se de uma narrativa que mescla realidade e fantasia. Essa poesia na temática, além da musicalidade e da cultura brasileira muito presentes, foram pontos cruciais da escolha, como revelado por membros da comissão. Além dessas características o peso do nome do diretor Cacá Diegues, a carreira internacional e o tamanho da produção foram pontos que consideraram relevantes para os votantes do Oscar.
O filme que estreia dia 15 novembro, aparentemente, não tem uma trama com uma temática tão política e social quanto alguns dos outros concorrentes, mas torcemos para que seja uma boa aposta para tirar o jejum de tantos anos que o Brasil não chega nem a pré-indicação da Academia.