Crítica | Midway – Batalha em Alto Mar (2019)

Midway - batalha em alto mar

O filme Midway – Batalha em Alto Mar, como o subtítulo já explica, trata da Batalha de Midway, um recorte da Segunda Guerra Mundial, logo após o ataque de Pearl Harbor. Nessa versão, a história é contada pelos líderes e marinheiros norte-americanos.

O filme é dirigido por Roland Emmerick responsável por obras notáveis como Independence Day (1996), O Patriota (2000) e O Dia Depois de Amanhã (2004). Todos esses trabalhos marcaram o começo dos anos 2000, carregando um alto valor nacionalista norte-americano, apesar do diretor ser alemão. O problema de Midway é justamente esse, o diretor parece fazer nos dias de hoje uma obra que não tem o mínimo de atualização. Os Estados Unidos são heróis imaculados, recheados de cenas supostamente gloriosas enquanto os japoneses são planos, maus e perversos. O filme enche os olhos com os efeitos de guerra, explosões e voos, de uma história que parece que não precisava ser contada. Midway acaba sendo um irmão mais novo, mais feio e atrasado de Pearl Harbor (2001).

Aaron Eckhart em cena do filme Midway – Batalha em Alto Mar

O elenco é recheado de bons atores e papéis mal desenvolvidos e muito pontuais. Entre eles estão Patrick Wilson, Woody Harrelson, Luke Evans, Mandy Moore, Dennis Quaid, Aaron Eckhart, Darren Criss e até Nick Jonas. Ed Skrein dá a vida a Dick Best, um norte-americano convencido, chato e sem carisma que dificulta muito a conexão do público com a história.

Midway – Batalha em Alto Mar, surgiu como uma promessa de um grande filme de guerra, voando no tempo bom de Dunkirk, mas não tem um plano de voo sólido, infelizmente.

Nota: 4/10

 

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