Crítica | Despedida em Grande Estilo (2017)
Os vencedores do Oscar Morgan Freeman (Menina de Ouro), Michael Caine (Regras da Vida, Hannah e Suas Irmãs) e Alan Arkin Pequena Miss Sunshine) se unem para interpretar Willie, Joe e Al na comédia Despedida em Grande Estilo, com direção de Zach Braff (Garden State). Três amigos que decidem deixar a aposentadoria de lado e quebrar a rotina pela primeira vez em suas vidas quando o dinheiro de seus fundos de pensão desaparece.
O filme é um remake do Despedida em Grande Estilo lançado em 1979, e sua premissa em 2017 permanece a mesma. Desesperados para pagar as contas e não decepcionar aos que amam, os três amigos arriscam tudo em uma aposta ousada para dar um golpe no banco que sumiu com o dinheiro deles.
É uma trama simplória que consegue brilhar e entreter devido ao seu elenco de peso. Apesar de filmes sobre assaltos a bancos serem recorrentes no cinema, Morgan, Michael e Alan não deixam a trama cair no esquecimento devido a grande harmonia em que os três se encontram. Cada um dos personagens teve uma personalidade distinta e bem trabalhada, os deixando extremamente humanos e divertidos. O roteiro escrito por Theodore Melfi (Um Santo Vizinho) é bem amarrado, humorado, dramático na medida certa, cheio de piadas familiares e recheado de críticas à maneira de como a 3ª idade é tratada nos dias de hoje.
Há também participações especiais hilárias com Ann-Margret (Tommy, Carnal Knowledge), Al. Joey King (Lições em Família), o indicado ao Oscar Matt Dillon (Crash – No Limite) no papel hilário de agente do FBI Hamer; e o icônico Christopher Lloyd (trilogia De Volta Para o Futuro).
Com uma trama simples e eficaz, o novo Despedida Em Grande Estilo consegue divertir os diferentes tipos de público, traz doces lições de vida e mostra o quão capaz seu elenco é mesmo se encontrando numa idade considerada avançada para a sociedade.
Nota: 8
O filme estreia hoje (06) nos cinemas nacionais, confira o trailer:
Crítica por Gustavo Teodosio