Missão: Impossível Fallout | Crítica (2018)
Uma franquia que ainda funciona muito bem mesmo depois de tantos anos nas telas de cinema, e que deve seu sucesso e longevidade a filmes extremamente bem executados, com boa ação e um elenco de suporte que é muito especial e carismático; mas acima de todos esses elementos temos que levar em conta o fator Tom Cruise, que carrega a franquia a tantos anos e é um dos motivos fundamentais de uma receita de sucesso garantido dentro da saga Missão Impossível.
Em Missão Impossível 6 a fórmula já conhecida volta para mais um filme; curiosamente nessa sequência Christopher McQuarrie volta a direção sendo o primeiro diretor a comandar dois longas da franquia. E Assim como a estrutura já conhecida dos longas anteriores também voltamos com a equipe do FMI que sempre acompanha Ethan, formada por Alan Hunley (Alec Baldwin), Benjamín Dunn (Simon Pegg) e Luther Stickell (Ving Rhames)
No filme, após um erro em uma missão crucial, o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) precisa correr contra o tempo para evitar uma ameaça nuclear. O longa trabalha a ameaça de maneira satisfatória em maior parte do tempo, mas entrega algumas sequências e reviravoltas extremamente previsíveis e até mesmo desnecessárias. Embora o maniqueísmo dentro da franquia não seja algo novo, aqui ele retorna e volta a prejudicar mais uma vez o resultado final, em especial a agenda de uma nova ordem mundial que é o objetivo final do grande ‘vilão’ do filme.
As sequências de ação deste sexto capítulo são excelentes, em todas as grandes cenas de ação é muito fácil acompanhar tudo o que está acontecendo na tela, existe o senso de urgência e velocidade que as cenas exigem. O saldo final é bastante positivo, principalmente para quem já é fã e acompanha os filmes. Embora com problemas já comuns, a franquia vale a pena ser vista nos cinemas, principalmente se você gostar de boas sequência de ação e uma quantidade certa de humor, o que torna Missão: Impossível Fallout uma experiência divertida de um bom filme blockbuster.
Nota: 8,0
